“Todos os times têm uma torcida. O Corinthians é uma torcida que tem um time.”


“O CORINTHIANS SERÁ O TIME DO POVO E O POVO É QUEM VAI FAZER O CORINTHIANS." (Miguel Bataglia, primeiro presidente do Corinthians, na primeira reunião da diretoria, em 1910)






segunda-feira, 9 de junho de 2014

Livro: "Futebol - Recortes de uma paixão"

No dia 26 de maio de 2014, aconteceu o lançamento do meu livro "Futebol - Recortes de uma paixão". Não se trata de uma publicação sobre o Corinthians, mas sim uma declaração de amor ao futebol.
Mais informações sobre o livro no site www.museuesportivo.com.br.

Voltando à Casa Corintiana

Depois de muito tempo, estamos de volta. E pra começar, uma imagem que nos orgulha: a Arena Corinthians, a casa corintiana.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Vai, Corinthians, vai fazendo história!!

 Hoje foi o encerramento do campeonato em que o título do Corinthians foi merecidíssimo. Fomos prejudicados em vários jogos na reta final, mas o time superou a má fé e os erros involuntários dos árbitros. O Timão foi pragmático sem deixar de ser vibrante e metódico sem deixar a improvisação de lado. Um título conquistado com competência. Em um dos dias mais tristes da vida corintiana, pela morte do Doutor Sócrates, levantamos o caneco do penta. Um misto de alegria e lamento, uma sensação estranha. O que vale é que a página do futebol brasileiro de 2011, escrita pelo Santos com a LIbertadores, e pelo Vasco com a Copa do Brasil, leva também a assinatura do Timão com o Brasileirão, o campeonato mais difícil do mundo. 

Timão 1 x 0 Figueirense, gol de Liedson, em Floripa, na penúltima rodada

sábado, 19 de novembro de 2011

Vitória heroica contra o Ceará, em Fortaleza, com gol do peruano Ramirez, dia 16/11/11

Timão prejudicado pela arbitragem vence Atlético-PR por 2 a 1, no Pacaembu, dia 12/11/11

Árbitro inventa pênalti para o América, que vence o Timão por 2 a 1, em Uberlândia, dia 06/11/11

Prejudicado pela arbitragem, Timão vence Avaí por 2 a 1 no Pacaembu, dia 30/10/11

23/10/11 - Empate no Sul contra o Inter: 1 a 1. Arbitragem rigorosa com o Timão e amena com os gaúchos

Vitória contra o Cruzeiro e contra o árbitro na Arena do Jacaré, por 1 a 0, dia 16/10/11

Derrota para o Botafogo no Pacaembu, dia 12/10/11

domingo, 9 de outubro de 2011

Vitória contra o Atlético Goianiense e retorno à liderança


Caro amigo da Casa Corintiana. Vencemos o Atlético Goianiense do falastrão técnico Hélio dos Anjos. Uma vitória construída no primeiro tempo e administrada no segundo. Danilo voltou a jogar bem. Não tivemos centroavante novamente, mas no esquema do Tite, em que todos têm de marcar, as oportunidades de concluir surgiram.

Sim, porque se o seu time marca forte leva o adversário ao erro. Foi o que aconteceu. O Corinthians sabe pressionar, vai para cima e este foi o diferencial para levá-lo novamente à liderança. Uma liderança que não empolga. Todos estão com o pé no chão porque sabem das grandes dificuldades deste Brasileirão em que pelo menos uns seis times têm chances de ser campeão.

Alex não jogou bem mais uma vez. Fez um gol, mas está devendo. William melhorou. O gol que fez foi de craque e lhe deu confiança para os próximos jogos. A zaga com Paulo André e Leandro Castán, que abriu o placar, vai se firmando e a torcida nem se lembra do Chicão.

Como disse, Danilo encontrou seu espaço na equipe e tem sido um dos responsáveis em colocar o Timão nos trilhos. Jorge Henrique parece que reencontrou seu melhor futebol. Está crescendo na hora certa.

E o Imperador? Está muito gordo ainda. Espero que a comemoração pela estreia não seja com muita cerveja. Em forma, como nos seus melhores momentos de Itália, acho que ele não fica mais, mas se conseguir chegar nos 70% será de grande importância para o time.

Como você percebeu, a postagem sobre a vitória de hoje é bem serena. Qualquer corintiano, por mais fanático que seja, sabe que o nosso time não merece grande confiança. Fizemos partidas ridículas no campeonato e a lembrança delas é que vem avisar que não devemos nos empolgar.

Mas somos líderes. Com todos os altos e baixos, somos líderes. O time que mais venceu no campeonato foi o Corinthians. Podemos ser campeões, sim. Vai Corinthians!!!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Skank com a corintiana Negra Li no Rock in Rio 2011 - "Ainda gosto dela"

Empate com o Vasco em São Januário - A gente merecia vencer

O retorno do sofredor

Caro amigo da Casa Corintiana, primeiramente minhas mais sinceras desculpas pela ausência. Associado às várias atividades que não estão me dando tempo nem cabeça para postar, veio o desânimo. O que o Corinthians vinha fazendo nos últimos jogos era de ficar abatido. Então, em vez de xingar, o melhor é o silêncio.
É, valoroso mosqueteiro, o tempo vai nos deixando desencantados. Você vê algumas barbaridades, você lê tantas sandices, você escuta supostas aleivosias contra o Timão que no final fica se perguntando se vale a pena ficar escrevendo sobre este clube tão amado e ao mesmo tempo tão massacrado.
Faço deste espaço um local de desabafo esportivo, mas como você já deve ter percebido, não fico entrando em idiotas discussões que só servem para disseminar contendas. E como já estamos cheios de embates extra-campo, procuro falar do desempenho do Corinthians dentro de campo.
Da vitória suada contra o Flamengo até o empate com o Vasco no domingo (2), nossa equipe fez apresentações que flutuaram entre básicas e medonhas. Perdemos para o Fluminense e Santos, empatamos jogando mal contra o São Paulo e ganhamos do Bahia na marra.
Veio o jogo contra o Vasco, em que boa parte da imprensa disse que o time carioca era o favorito, e o Timão fez uma apresentação muito boa, com raça, esquematização tática convincente e técnica. Só não vencemos porque a falta de sorte e os erros de finalização impediram. Conseguimos calar São Januário numa partida franca, aberta, sem violência.
O time de Tite deu um novo alento à Fiel. Agora, vamos enfrentar, no Pacaembu, o Atlético Goianense, que vem sendo uma das atuais sensações do Brasileiro, equipe certinha que sabe jogar nos contragolpes. Dificuldades pela frente, mas pelo que já passamos na competição, qualquer obstáculo pode ser superado. Penso que o Timão está de novo nos trilhos. E o corintiano velho de guerra está de novo aqui, confiante.

Vitória suada contra o Bahia, no Pacaembu - 25/09/11

Empate sem gols com o São Paulo é comemorado - 21/09/11

Perdemos a liderança: Santos 3 a 1, dia 18/09/11

Maré brava: vitória do Flu com gol de falta de Fred na 23ª rodada

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Doutor Sócrates, a gente não para de torcer por você


Hoje o Doutor Sócrates, que luta pela vida, foi homenageado pelos jogadores do Timão no jogo contra o Flamengo, no Pacaembu. Veja abaixo um depoimento do ídolo que jogou no Timão de 1978 a 1984:

“Quando cheguei ao Parque São Jorge eu disse, com absoluta frieza, que não era corinthiano, que era até anti-corinthiano. Hoje, com a carreira encerrada, digo com a mesma tranqüilidade que sou corinthiano até morrer. Eu, que sempre digo que não mudaria nada em minha carreira, se pudesse começar tudo outra vez, talvez, na verdade, mudasse uma coisa, algo totalmente inviável, mas enfim: se pudesse, eu gostaria de ter nascido no Parque São Jorge. Porque a torcida faz isso com você. Já vi moleque mudar de time só com a visão do que a torcida corinthiana é capaz de fazer num estádio.” 
(Depoimento a Juca Kfouri no livro "Corinthians Paixão e Glória")

Vitória categórica sobre o Flamengo com o oportunismo de Liedson


Caro amigo da Casa Corintiana, cara amiga da Casa Corintiana. Que vitória!! Futebol não tem essa de justiça e injustiça, mas dessa vez seria uma grande sacanagem dos deuses do futebol se o Corinthians empatasse com o Flamengo. Imaginou perder um jogo em que o Timão foi absoluto?

Uma bela vitória que devolve o ânimo e a confiança à equipe do Tite. O Corinthians jogou muito, brindando sua apaixonada torcida que compareceu em peso no Pacaembu e emocionou os corintianos espalhados por esse Brasil varonil.

Liedson é o cara!! Dois gols e muita luta. O time todo se empenhou. O Sheik vai à luta e a cada jogo vai caindo nas graças da Fiel pelo espírito de luta. E o Willian? Entrou no lugar de Jorge Henrique, que hoje esteve apagado, e fez uma grande partida.

O Ronaldinho Gaúcho? Falar o quê? Não jogou nada. Bateu o escanteio que resultou no gol do Deivid e mais nada. Anulamos o time do Luxemburgo. O melhor do time carioca foi o goleiro Felipe (confesso que lembrei com saudade do tempo em que o Felipe jogou no nosso gol). Pegou umas três bem difíceis e mostrou que é um grande goleiro. Meio mala, meio se acha, mas um grande goleiro.

Jogamos com propriedade. Com a garra e a competência de quem merece ser líder do campeonato. O Corinthians de hoje lembrou o time que foi avassalador no início do campeonato. Que continue assim.

Você acha que estou exagerando? Pois estou mesmo. Depois de uma vitória suada como essa me dou o direito de acreditar que os dias melhores estão voltando. Vai Corinthinas! Agora é o Flu.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Derrota para o Coritiba. Estamos dando mole


Caro amigo da Casa Corintiana, você acha que eu estava com vontade de postar alguma coisa depois da derrota de ontem para o Coritba? De jeito nenhum. Para piorar, veio a notícia que o Doutor Sócrates foi internado novamente. Aí fica difícil. Mas por dever de ofício, a postagem está sendo feita. Como é que perde uma partida daquelas depois de ter jogado tão bem o primeiro tempo? Não dá para entender. Lamentável. Lá vai o "Vaí Corinthians!" sem muita força, sem muita convicção. Só pra não perder o costume. Caramba! E não tem nenhum time que você pode dizer que é favorito. Estamos dando mole. O que é que o Tite falou para os jogadores no intervalo do jogo para a moçada voltar tão devagar?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Liderança mantida com sofrida vitória sobre o Grêmio



Caro amigo da Casa Corintiana, devia ter postado ontem, mas não deu tempo. Devia ter postado hoje, durante o dia, mas não deu tempo. Então, estou postando agora, querendo escrever animado, deixando a preocupação com as próximas rodadas para as próximas rodadas. Quero falar da sofrida vitória sobre o Grêmio gaúcho e não pensar nas deficiências do nosso time. Mas não estou conseguindo. Nosso jogo parece ser sempre trágico, terrivelmente complicado.

Não me lembro de nenhuma vitória tranquila, absoluta. Sempre é com muitas dificuldades. Já poderíamos ter disparado, mas perdemos pontos bobos no meio do caminho. O que deixa o torcedor corintiano preocupado é que, mesmo um campeonato nivelado, sem nenhum favorito, podemos perder a liderança porque em muitas ocasiões o Timão não inspira confiança.

Bem ou mal vencemos. A choradeira gaúcha com relação ao pênalti sofrido pelo Emerson Sheik não tem razão de ser. E não vai aqui nenhum corintianismo. É que na maioria das vezes, o árbitro nada apita. Esse aí apitou e aí a bronca é grande. Você que já jogou bola, pelo menos peladas, tente cabecear uma bola com um cara jogando os braços nas suas costas. É na cal e fim de papo.

Um espaço para o talentoso meia Douglas, que jogou no Corinthians, onde jogou muita bola, às vezes dormia em campo, mas conquistou dois títulos. Pois bem, minutos antes de Douglas fazer aquele belo gol de falta, a Sportv mostrou uma faixa com o nome de Douglas com a seguinte inscrição: "Para sempre em nossos corações."

Após marcar o gol, o meia saiu berrando, falando um monte de palavrões. Deu para fazer a leitura labial porque a câmera estava em slow. Um palavrão atrás do outro. Pensei: ele só pode estar falando para os torcedores do time dele, afinal o Grêmio está mal no campeonato. Aí pensei: "Mas eles venceram o maior inimigo, o Inter, no domingo." Aí, avaliei: "Deve estar falando para a Fiel."

Continuei com meu raciocínio e vaticinei: "Idiota quem vive dando moral em quem não tem nada mais a ver com a gente." Se Douglas tivesse parado de jogar, tudo bem, mas o cara já marcou dois golaços na gente. Então vai meu conselho ao torcedor corintiano: "Mantenha seu amor pelo futebol do Douglas, mas não precisa expressá-lo numa faixa no Pacaembu. Douglas nunca vai estar no meu coração. Cada jogo dele pelo Grêmio o afasta mais do Corinthians. Para mim, já está afastado como muitos outros que vestiram camisas adversárias.

É isso aí. 3 a 2, no sufoco, mas líder e com o maior número de vitórias. Agora é o Coritiba. Vai Corinthians!! Acho que perdi muito tempo com o Douglas.

domingo, 28 de agosto de 2011

Terminamos como campeão do primeiro turno. E daí?


O Valdívia, cai-cai do Palmeiras, disse a verdade depois do jogo que o time dele venceu o nosso, em Presidente Prudente: "Merecemos ganhar, o Corinthians não jogou nada." A equipe do Porco é muito esforçada, a nossa tecnicamente é melhor, mas foi sonolenta, sem inspiração, aceitando passivamente a marcação palmeirense. Fizemos um gol sem querer e mais nada.

Menos mal que o Flamengo empatou com o Vasco e o São Paulo também ficou na igualdade com o Santos. Terminamos o primeiro turno em primeiro, mas com um futebol decrescente. Toda a gordura acumulada no início acabou. Se continuar atuando de forma tão irregular, a liderança que ostentamos há muito tempo vai ser entregue para Flamengo, São Paulo ou Vasco e, se perdermos para o Grêmio no próximo jogo e os concorrentes diretos avançarem, vamos para a quarta posição.

Além das dificuldades normais de um campeonato muito disputado, a derrota para o Palmeiras pode tirar o ânimo de um time que, mesmo liderando, não mostra uma confiança consistente. Hoje, Danilo, Jorge Henrique, Paulinho e Liédson não jogaram nem a metade do que podem.

Mas, vamos à luta. Entraremos no returno juntando cacos de uma derrota para o grande rival. Vamos ver se o Timão retoma o caminho das vitórias e se mantem na dianteira. Analisando as equipes, não existe nenhuma que pode ser chamada de favorita ao título. Então, vai Corinthians!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sócrates: profissão Quixote (texto de Reginaldo Benedito Dias)





No início da década de 1980, três brasileiros, citados como novidades
políticas, mereceram um programa especial na televisão alemã. O
primeiro era Luis Inácio Lula da Silva, que havia se tornado principal
líder operário do país e expoente da oposição ao regime militar.

 O
segundo era Fernando Gabeira, o ex-guerrilheiro que havia abandonado
as armas e aderido à pauta ecológica. O terceiro era um jogador de
futebol de grande expressão, capitão da seleção brasileira, chamado
Sócrates Brasileiro e conhecido, por causa de sua graduação em
medicina, como doutor.
O produtor do programa não era propriamente um repórter. Tratava-se de
Daniel Cohn-Bendit, lendário líder das grandes manifestações de maio
de 1968 em Paris. Reinventado a vida, aderira à pauta ambiental e se
tornara deputado do Partido Verde. Seu programa de TV debatia temas da
atualidade política.

 A respeito da presença de Sócrates em sua pauta,
dizia: “só mesmo no Brasil para encontrar jogador de futebol
politizado”. Exagerava, claro. Embora fossem minoritários, havia
outros casos. De qualquer modo, Sócrates, para além do futebol, foi um
dos personagens mais emblemáticos daquela conjuntura de fim de
ditadura no Brasil.
No livro “O futebol explica o Brasil”, o autor arrisca uma
interpretação instigante sobre a seleção de 1982 e seu destino. Alega
que o futebol alegre e inventivo daquele esquadrão era a expressão do
país que se liberava do jugo da ditadura e que, não por acaso, seu
capitão, além de ser um artista com a bola nos pés, era dotado de
elevado senso político libertário.

 Até o insucesso do time
corresponderia aos impasses do movimento democrático, bloqueado com a
recusa da emenda Dante de Oliveira pelas diretas-já, movimento ao qual
Sócrates aderiu como atleta e com o prestígio de capitão da seleção.
Além disso, como se sabe, foi o momento da democracia corintiana,
antenada com o movimento das diretas-já e defensora de formas de
autogestão do futebol do clube. 

A respeito dessa experiência, deve-se
acrescentar que era representativa do período por outros motivos. No
final da ditadura, havia um movimento de reinvenção do espaço do
trabalho. Operários criavam comissões de fábrica e avançavam no
controle sobre o processo de produção. 

Professores reformavam o
currículo criado pela ditadura não apenas para renovar as formas de
reproduzir o conhecimento. Pautavam a democratização da gestão e
reivindicavam a condições de produtores do conhecimento de sala de
aula. Nas universidades, vicejavam lutas pela democratização.


A chamada democracia corintiana alimentou-se desse rico contexto e
tornou uma de suas expressões. Não é por acaso que existem muitas
teses acadêmicas a respeito.
Quando Sócrates pendurou as chuteiras, muita gente imaginou que ele
iria seguir carreira política. Previsão errada. Ciente dos tributos
que o exercício do poder costuma cobrar dos agentes, além de recusar
esse caminho, ele assumiu a condição de outsider. 

Não faz concessões de posicionamento para obter mídia amiga e benesses de cartolas. Por
vezes, parece ingênuo, quixotesco. Sabe disso e não se importa. Sua
aparente ingenuidade é consciente; seu ar quixotesco, deliberado. 

Pelo visto, como no poema de Drummond, escolheu ser gauche da vida.
Que se restabeleça logo e possa, do seu jeito, continuar filosofando!



 * Reginaldo Benedito Dias é professor, historiador, escritor e corintiano.

domingo, 21 de agosto de 2011

sábado, 20 de agosto de 2011

Força, Doutor Sócrates! A Fiel está torcendo por você!





Crédito foto: site - contigo.abril.com.br

Que coisa feia! Derrota no Pacaembu para o Figueirense



Caro amigo da Casa Corintiana, sofredor como eu, o que dizer depois de uma derrota para o Figueirense em casa por 2 a 0. Resta enfiar a viola no saco, não abrir a boca sobre o futebol neste final de semana e secar os adversários diretos. Amanhã o time que tem um suíno como mascote enfrenta o time que tem um estádio no Morumbi. De qualquer forma, um vai se ferrar. O empate também não é bom para ninguém. Deixa para lá. Fim da postagem. Aquela bola na trave do William, hein. Se entra... Deixa para lá. Vai Corinthians! *&@##&#! (significado: um palavrão).


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Que coisa linda, moçada! 3 a 2 no Galo, de virada




Caro amigo da Casa Corintiana, vou contar uma história para iniciar esta postagem depois da retumbante e épica vitória corintiana contra o Atlético Mineiro, na quarta-feira.
No intervalo do jogo, fui desanimado para o computador. Meu filho Guilherme, corintiano que está em Vitória-ES, entrou, puxando papo. Desabafei. Já tinha o título para a postagem: “Time de Tite perde a terceira – É o Timão descendo a ladeira”.

Aí, no final da rápida conversa para ver o segundo tempo, sem nenhuma motivação, só pela obrigação de ver o campeão dos campeões na televisão, disse que o Tite não tinha peito para tirar o Alessandro, pôr o Sheik, deslocar o Welder na direita e abrir o Alex na esquerda. No final, dei uma de profeta: “Vamos lá para a virada histórica.”

Tite só não pôs o Alex na esquerda, no que fez muito bem. Lá jogou o Jorge Henrique. E jogou muito bem. O Sheik matou a pau. O time jogou com uma garra impressionante e também com categoria.
Danilo e Alex foram ótimos no segundo tempo. Dominaram o setor de meio-campo e fizeram ótimas jogadas pelas laterais. Aniquilamos o Galo com um futebol raçudo, de conjunto e técnica.

Alugamos o meio-campo, fizemos como um boxeador, que vai desferindo duros e certeiros golpes até o adversário pedir aos céus para soar o gongo, ou seja, esperar desesperadamente pelo apito final.
Torcedor é paixão. De um primeiro tempo fraco contra uma equipe sofrível, com o Corinthians dando mostras de que tinha chegado ao seu limite produtivo, eis que surge um Corinthians valente, como a dizer que está vivo, com todas as condições de disputar o título. Da bronca para as palmas foi um pulo. Um pulo de 45 minutos.

A competição é dificílima. Estamos na dianteira, mas os percalços vão ocorrer ao longo das rodadas. 
A vitória foi crucial para se manter no primeiro bloco. Tivesse perdido, o Timão poderia cair para a terceira posição, ficando apenas um ponto à frente do quarto colocado, o Vasco.

Nenhum jogo será como outro. Podemos jogar fora os três pontos, como fizemos contra o Ceará, conseguindo apenas um num jogo na rodada que seria perfeita, e buscar uma improvável vitória, em 45 minutos, depois de estar perdendo por 2 a 0. O que não pode é perder o foco e honrar sempre a camisa alvinegra.

É amigo da Casa Corintiana. Cada partida uma história, um herói ou um vilão. Assim é o futebol. Vai Corinthians! Não para, não para, não para. Broncas e aplausos vão caminhar juntos, assim como o amor pelo Timão.

domingo, 14 de agosto de 2011

2 a 2 com o Ceará - Um empate que vale 18 palavrões ao técnico e aos jogadores


Disse 18 palavrões, no mínimo, no segundo tempo, quando vencíamos por 2 a 1. Não precisa ser nem um pouco entendido de futebol para saber que o Ceará, que tem um treinador que é uma mala, o tal do Mancini, empataria a partida.

Enderecei meus palavrões ao Tite e a todos os jogadores indistintamente. Só livrei o Liédson, que está voltando de cirurgia. A rodada perfeita estava acontecendo. O time que tem um suíno de mascote perdia, como de fato perdeu em São Januário, o Flamengo empatou com o Figueirense, o São Paulo bobeou com o Atlético-PR no sábado.

restava a gente fazer a parte que nos cabia: vencer um time limitado, que pegou moleza e empatou o jogo. No fim, 2 a 2 e a manutenção da liderança com o Mengo fungando no nosso cangote. Vou parar por aqui para não repetir os 18 palavrões.

Para fechar, que entregada do Chicão e do Castán no primeiro gol. O André Santos está fazendo escola.
Abração, amigo da Casa Corintiana. Hoje, não vou dizer "Vai Corinthians!". Esses dois pontinhos, acho que vão fazer muita falta. Belo gol, hein Alex, mas jogar como a gente esperava, ainda não.

Faltou alguém como o Neco, o lendário corintiano que suava sangue para ver o Timão sair vitorioso, que tirava a cinta para bater até no juíz. Me contaram essas histórias porque eu ainda não tinha nascido.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Corinthians empata com Santos sem gols em jogo decepcionante

Olá, amigo da Casa Corintiana, esta postagem é só para não passar em branco. O jogo de ontem, na Vila Belmiro, entre Santos e Corinthians foi muito sonolento, foi qualquer coisa parecida com futebol. Uma pelada que não faz jus à qualidade de um time campeão da Libertadores, mesmo sem Neimar, e do líder do Brasileiro, mesmo sem Liédson.

Um zero a zero digno de dar pena. Menos mal que ganhamos um ponto e assumimos a liderança do campeonato com 15 rodadas disputadas. Lamentável a contusão do Fábio Santos. Meu filho, que me ligou agora pouco, disse que ouviu que o lateral-esquerdo, que tinha se firmado no time, vai ficar uns seis meses parado porque quebrou a clavícula. Tenho que confirmar essa notícia. Vai ver ele ouviu de algum anticorintiano.

E o Alex, hein, jogou absolutamente nada. Uma decepção completa. O Danilo novamente foi bem. Nossa defesa suportou bem o ataque santista, bem fraquinho por sinal. O goleiro Danilo Fernandes voltou a mostrar segurança. Alessandro voltou fora de ritmo, mas a gente sabe que logo ele se acerta. Moradei não complicou, Paulinho razoável e Emerson é um lutador que não sabe chutar, pelo menos aquelas bolas que lhe passaram no jogo de ontem ele mandou no último lance da arquibancada..

É isso aí, amigo da Casa Corintiana, hoje não tem vídeo. Fica para a goleada que vamos dar no Ceará, domingo, com o retorno do goleiro Júlio César e do matador Liédson.

Estava esquecendo da partida que o Wilian fez: péssima. Acorda, garoto! Acorda, Alex! Você joga muito mais do que aquela mediocridade de ontem. Vai Corinthians!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Timão empata com Furacão e Flamengo assume a ponta




Amigão da Casa Corintiana, empatamos com o Atlético do Paraná e não jogamos mal. Estamos criando oportunidades, mas a bola não entra como entrava. Tínhamos o Liédson. Um justo empate pelo o que os dois times produziram ou pelo que não produziram.

Alex fez o primeiro gol de uma série (que assim seja) com a camisa gloriosa do campeão dos campeões, eternamente em nossos corações. Danilo voltou  jogar bem. O lateral Welder deu sopa para o cai-cai Madson e entregou um gol para o Furacão (que está mais para ventinho nesse campeonato). Que ingenuidade, Welder! Assim vou pedir o Alessandro urgentemente.

Tite pôs Renan no banco e promoveu Danilo Fernandes, que quase não foi exigido. No mais, o time foi lutador, com inspiração limitada. Placar de 1 a 1 que nos tirou a liderança.

Quarta-feira vamos enfrentar o Santos na Vila. Uma pedreira. Muitas dificuldades. Menos mal que o Neimar esteja na Seleção. Pela bola que o Ganso vem jogando, bem que poderia jogar contra nós. Ralf vai fazer falta.

Você se lembra uns dias atrás quando eu disse que o Ralf estava jogando mais do que o Lucas Leiva?

Lembra ou não? Pois bem. O Mano Menezes infelizmente percebeu isso e convocou o Ralf para ficar no banco na Alemanha, desfalcando o nosso time. Deve entrar o Edenilson.

Tudo bem. Vamos à luta. Tem um Santos no meio do caminho. Vamos enfrentar o campeão da Libertadores com a mesma autoridade que jogamos no início do Brasileiro tanto dentro como fora de casa. Vai Corinthians!


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sidnei Lombardi Junior e o Imperador

Meu amigo Sidnei Lombardi Junior, que trabalha no Rio de Janeiro na área de comunicação, entra em contato para dizer que continua firme e forte. No e-mail, ele diz:

"Oi mestre.

No dia em que o imperador assinou com o Corinthians  eu tive a sorte de  encontrá-lo em uma churrascaria. 
Falei que eu sou  corinthiano e que estava feliz com a contratação . Ele , muito simpático se ofereceu para uma foto.

Pena que se machucou pouco depois. 

Consegui a foto agora com minha irmã só agora, e tô mandando pra vc ver.  

Um grande Abraço 

Junior."  

Vitória contra o lanterna América-MG, mas jogando mal


Vencemos, caro amigo da Casa Corintiana. Usando uma frasezinha bem manjada, vencemos mas não convencemos. Não convencemos nem o mais fanático torcedor, nem o torcedor-poliana, aquele que vê tudo bonito e maravilhoso.

O time do América de Minas Gerais, terra do velho sãopaulino Milton, o meu pai, que já se mandou para outra dimensão, é bem fraquinho e não é por acaso que ostenta galhardamente a lanterna do Brasileiro. Uma liderança preocupante essa do Corinthians. Veja só que paradoxo. Mas é isso mesmo.

Enquanto Flamengo e Vasco sobrem de produção, fungando no nosso cangote (estou falando metaforicamente, bem entendido), o Timão vai raspando o resto de gordura obtido nas rodadas iniciais. Até aquele time que tem um suíno como mascote está mostrando mais consistência do que a gente.

Contudo e apesar de tudo, vencemos. Placar magro de 2 a 1 e mais uma falha do menino Renan, que chegou a São Paulo e ainda está olhando para os altos prédios, ainda está assustado por jogar no time campeão dos campeões.

Vou repetir e se a sua paciência já chegou aos estertores, vai me perdoando: o Liédson faz falta. Assim como acho que o Levezinho faz falta não acho que o Emerson não seja útil. O Sheik é um batalhador, mas perde muitas chances.

No jogo de ontem, nosso time parecia que não estava muito concentrado. Achou que levaria a partida em banho maria porque o adversário era fraco. Ledo engano. Dentro da sua pequenês, o América se fechou e os contragolpes quase resultaram numa catástrofe.

Vencemos e agora a parada é na Arena da Baixada, contra o Atlético Paranaense que vai dando mostras de recuperação. O Timão terá que jogar muito mais do que jogou ontem no Pacaembu. A liderança está em risco. Vai Corinthians! Não vacile.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Segundo tombo no Brasileirão - Diante do Avaí: 3 a 2 na Ressacada


É, amigo da Casa Corintiana, perdemos mais uma. Perdemos, mas podíamos ter matado o jogo ainda no primeiro tempo. Nada contra o Alex, que ainda nos vai dar muitas alegrias, mas a saída do Danilo foi catastrófica para o Timão.

O time jogava bem, tocava a bola, envolvia o Avaí, controlava  a partida. Aí veio o segundo tempo. O Corinthians bateu cabeça e perdeu a segunda no campeonato. Liédson faz falta. Emerson sabe jogar, mas Liédson não é de perder oportunidades. Júlio César, o goleiro, faz falta. Chicão faz falta.

Lógico que ainda estamos na briga. Somos líderes, mas depois do jogo entramos no anticlímax. Já vimos diversos filmes com esse enredo. Tudo caminha bem e depois o trem descarrila. Nessas horas, o importante é manter o otimismo, mas não está fácil.

O Avaí é um dos piores times do Brasileiro. Seus jogadores são apenas esforçados. E entregamos três pontos para os catarinas... Isso vai fazer uma falta lá na frente... Ainda bem que o time do Morumbi levou uma sapecada do Vasco senão ia encostar ainda mais na gente. O Flamengo do Ronaldinho ronda a liderança. Aquele time que tem um porco como mascote e um atacante apelidado de gladiador também está na cola. Não tem mais gordura para queimar.

E os torcedores daqueles três times chamados de grandes do futebol paulista vivem a se preocupar com o Timão. Se não existisse o Corinthians acho que essa gente não ia ter prazer nenhum na vida. Eles comemoram mais nossas derrotas do que suas próprias vitórias. Um caso psicótico de elevado grau. Assustador. É o tal do fanatismo contrário. Tem quem ama demais seu time e outros que odeiam demais o tome dos outros.

Mas, deixando de lado as análises sobre nossos adversários (até parece que nos tratam como inimigos tal a bronca exacerbada com o campeão dos campeões), quarta-feira temos uma ótima oportunidade de reencontrar a trilha das vitórias nesta floresta de feras. Vamos enfrentar o América mineiro, o pior time do campeonato. Jogo em casa, jogo para reabilitar, jogo para manter a dianteira, jogo para não vacilar.

Vai Corinthians! Aos adversários, roam os cotovelos que o Timão é bem maior do que vitórias ou derrotas. Resultados dos jogos são contingências da vida. Torcer para o Corinthians é um estado de espírito que supera placares e campeonatos. Ser corintiano é estar em evidência, independente de qual seja a posição na tabela.

O meu amigo Reginaldo Dias, professor, historiador, escritor e corintiano antenado, manda dizer que o Anderson Silva, aquele campeoníssimo do UFC, agora é atleta do Corinthians. Anderson já é corintiano de coração. Só faltava referendar a paixão. Em tempo de derrotas, às vezes é bom mudar de assunto ficando no mesmo assunto: Corinthians.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cruzeiro tira a invencibilidade do Timão



É, amigo da Casa Corintiana, perdemos a primeira. Tínhamos a doce ilusão de que perderíamos bem lá na frente, quando já estivéssemos com uma pontuação sem possibilidade de sermos alcançados. O tal do Walisson acertou um belo chute do meio da rua e fomos derrotados pela primeira vez no Brasileiro, no Pacaembu, diante de 37 mil corintianos.
E não é que o Fábio Santos acabou fazendo falta. O Ramon  foi mal,  a estréia sempre pesa. Pesa tanto que ele meteu a mão na bola dentro da área e o árbitro só na apitou pênalti porque não viu ou não quis ver. O outro estreante, o goleiro Renan, foi pouco exigido. Não teve culpa no gol. Mérito do atacante cruzeirense que mandou um balaço certeiro. Alex entrou bem na partida e parece que agora Tite vai efetivá-lo.
Jorge Henrique mal, Danilo mal, Emerson lutador, fominha e dispersivo,  Ralf mostrou o futebol aguerrido de sempre, mas perdeu o tempo da bola na jogada que antecedeu o gol cruzeirense, e Paulinho estava sonolento. O Corinthians novamente jogou com muita garra, disposição, mas desta vez faltou inspiração.
Na pior partida disputada pelo Timão no Brasileiro, muitas lições podem ser  tiradas. A principal é  que mesmo com melhor pontuação não somos os melhores. A disputa é parelha e cada partida é uma decisão. O que nos anima é que o time está querendo e buscando o título a cada jogo, a cada lance. Vai Corinthians!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Hino do Timão com Tony Garrido com Osmar Santos narrando o gol de Basílio

Hino do Corinthians numa produção musical de Pierre Aderne com Tony Garrido e participação especial de Milene Domingues.O clip foi produzido pela produtora Elektra Filmes. Imagens do historico gol de Basilio, em 1977, com narração de Osmar Santos, contra a Ponte Preta, com o Corinthians se sagrando-se campeão paulista.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Corinthians bate Fogão e dispara na liderança


Caro amigo da Casa Corintiana, é um prazer muito grande escrever para você nesta manhã de quinta-feira após a retumbante (retumbante é muito bonito, não? Fala a verdade) vitória do nosso querido Timão, o campeão dos campeões, eternamente dentro dos nossos corações.

Vencemos o Botafogo numa partida duríssima. O Fogão veio pra cima e não fosse a nossa zaga bem postada, aguerrida e sortuda estaríamos lamentando um empate e até mesmo uma derrota. Pode parecer paradoxal para quem ver os melhores momentos do jogo em São Januário num gramado que é um verdadeiro pasto. O Corinthians teve as chances mais claras de gol enquanto o Bota não teve uma grande oportunidade.

Mas, amigo corintiano, a pressão foi uma barbaridade. Na metade do segundo tempo, o time carioca deixou tudo aberto lá atrás e partiu para empatar. Pelos lados do campo, pelo meio e nos chuveirinhos, a bola ficava rondando a nossa área. E lá vinha Chicão e Castán tirando. Welder e Fábio Santos, que também jogaram muita bola, não tiveram sossego. O nosso meio-campo foi mais lutador do que nunca.

Paulinho foi o melhor do jogo. Jogou uma enormidade e foi premiado com um gol. Liédson, o batalhador de sempre. Willian cumpriu bem o seu papel. Danilo é outro que entrou no estilo corintiano de ser, assim como Alex e Edenilson. O goleiro Júlio César mostrou firmeza e mesmo com o dedo fora do lugar teve que se virar porque o Corinthians já havia feito as três substituições. Enfim, foi uma batalha e o Timão venceu.

A vitória, a invencibilidade mantida e a liderança isolada com sete pontos à frente do segundo. Vai Timão. Não para, não para, não para.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Em jogo acelerado, Timão vence Inter e segue na liderança do Brasileiro


Amigo da Casa Corintiana, ainda estou acelerado. O jogo do Timão com o Inter terminou há uma hora e a adrenalina ainda não baixou. Que jogo!! Que correria!! Vencemos um adversário duríssimo. Vai ser difícil ganhar do time do Falcão neste Brasileiro. Goleada de 1 a 0, gol do lutador Willian.

Meu filho, coritinano como eu, como você, habitante da República Popular do Corinthians, me lembrou que tomamos apenas quatro gols neste Brasileiro, todos de bola parada. O time do Tite é muito forte. Não fosse algumas falhas do Júlio César, que andou fazendo quase igual ao seu xará da seleção em alguns jogos, o número de gols sofridos seria menor. Uma campanha fantástica até a presente data.

Willian está cumprindo uma função tática importante e ainda tem fôlego para ir ao ataque. Tem cinco gols no campeonato, um a mais do que o Liédson, que novamente passou em branco. Pelo que Liédson está fazendo no Corinthians, pode ficar em branco mais uns cinco jogos que mesmo assim a gente tem paciência. É ou não é?

O tal do Sheik entrou bem na partida. Incomodou bastante a defesa do Inter, que tem o carniceiro Bolivar como expressão máxima do antifutebol. Paulinho vem crescendo de produção. O Fábio Santos também. Chicão e Leandro Castán estiveram perfeitos. Ralf, o leão de sempre. Jorge Henrique encara a pauleira, não pipoca, e com a bola nos pés sabe como segurar o jogo. Estava esquecendo do lateral Welder. Mostra personalidade a cada jogo.

Hoje, a torcida corintiana empurrou muito o time. Isto já é de praxe, mas hoje parece que estava ainda mais vibrante. Sabendo das dificuldades, o forte grito de incentivo ecoou na arquibancada do Pacaembu e serviu de combustível para a equipe correr e pôr o coração no bico da chuteira (bico da chuteira é antigo e manjado, mas é assim que o Timão está vencendo).

Disparamos na liderança. Mas, como disse Chicão depois do jogo: "Não ganhamos nada." Então, vamos manter o foco, fazer de cada partida uma decisão. Como aconteceu hoje.

Depois de escrever aqui na Casa Corintiana, já me sinto mais tranquilo, desacelerado. O time de novo nos deu alegrias. Que continue assim. Indefinidamente. Vai Corinthians! Os jogadores têm que jogar como se fosse o último jogo de suas vidas. Como aconteceu hoje.

Para fechar a postagem: será que o Inter vai reclamar de novo da arbitragem? E agora, para fechar de vez: reparou que o colorado dos pampas está se tornando um freguesão?

terça-feira, 12 de julho de 2011

Não vejo ninguém na nossa frente



Na liderança e invicto. O Timão está por cima. Lá em cima. São 22 pontos: sete vitórias e um empate. O jogo em Goiânia foi muito complicado. O Atlético Goianense tem um time certinho, bem treinado pelo Paulo César Gusmão. Certinho, mas que não tem penetração. O centroavante Marcão, que é referência, mas que não atravessa boa fase, ficou no banco, entrando só na segunda etapa.Bom pra nós.

Reclamaram barbaridade de um uma bola que teria entrado no nosso gol, ainda no primeiro tempo. Na dúvida, deixaram seguir o jogo. E realmente é difícil saber se foi gol. Com toda tecnologia deste mundo, não foi possível afirmar categoricamente que Júlio César rebateu atrás da linha do gol. Escuta só: daqui uns dias, vão dizer que o Timão foi beneficiado. Com certeza vão dizer.

Danilo jogou bem de novo. Que passe foi aquele para o William!!! Milimétrico, com açúcar e com afeto, de mão beijada. Depois que o Corinthians sai na frente do marcador, não é fácil a tentativa dos adversários de reverter. A equipe está tocando muito bem a bola.

Jorge Henrique fez falta, mas Alex foi bem. A zaga não comprometeu e os laterais deram conta do recado. Ralf e Paulinho voltaram a dominar o setor. Liédson, o lutador de sempre, com poucas chances de concluir. Com Emerson machucado, William jogou tranquilo. Sabendo que não seria substituído jogou sem medo de errar e por isso acertou quase todos os lances. Seu futebol cresceu. O autor do gol cumpriu bem a função solidária: marcar, marcar e quando podia ia ä frente incomodar a zaga adversária.

O Corinthians jogou como Tite quer: buscando sempre manter o controle da partida. O Timão hoje é um time amadurecido por tudo que sofreu nos últimos meses, principalmente a vexatória derrota para o Tolima.

Agora é o Inter. Que venha! Vai Corinthians!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Força, humildade e obediência tática: liderança isolada



Estamos felizes da vida. O Timão é líder do campeonato mais difícil do mundo. Vencemos o Vasco, com dificuldades, é verdade, mas mostramos um espírito de luta incomum e uma esquematização tática digna de um forte time de basquete da NBA.

Sim, porque se o Barcelona se inspira no lendário Chicago Bulls dos anos 1990, com suas maravilhosas triangulações, o Tite montou uma equipe que não descansa, que corre atrás da bola no campo inteiro. Se leva um gol, como ocorreu no frango do quase excelente Júlio César, vai martelando até conseguir o resultado.

É até questionável a ausência de jogadas interessantes, de encher os olhos dos torcedor mais exigente, mas é comovente a entrega de um time em que cada jogador corre por ele e pelos companheiros. O jogo de ontem no Pacaembu mostrou um Corinthians coeso e humilde, que sabe de suas limitações técnicas e sabe que o torcedor está pronto a apoiar quem se empenha, quem põe o coração em campo.

Não sei até onde vai esta sistemática de jogo. O campeonato é muito longo e não temos peças de reposição suficientes para manter o alto padrão. No basquete, o elenco é formado por atletas de alto nível e a saída de um não implica na queda de rendimento. Geralmente, não há titulares e reservas. O sonho de Tite é montar um time com 22 jogadores, fazendo o revezamento, obrigatório ou não, sem a perda da qualidade.

O Brasileiro só vai terminar no final do ano. Até lá muita coisa vai acontecer. Teremos atribulações, ambiente conturbado, nocivas interferências externas de quem gosta de fazer tempestades em copo d`água. Estamos falando de Corinthians, em que tudo, tudo é supervalorizado, exagerado. Mas o início de competição é bastante animador.

Futebol é bem diferente de basquete. Neste, o melhor e mais organizado quase sempre vence. No futebol, são tantos detalhes, tantas situações que muitas vezes extrapolam o campo de jogo, que não é possível afirmar categoricamente que o melhor será o vitorioso.

Amigo da Casa Corintiana, que ninguém nos ouça, mas é importante lembrar que temos um outro forte componente contrário ao nosso objetivo de ser campeão: todas as torcidas. Não existe torcedor de um time que seja simpático ao Cotinhians. Ou você é corintiano ou torce contra.

Por que você acha que a TV transmite mais jogos do Timão do que qualquer outro time? Porque todo mundo assiste. Nós, da República Popular do Corinthians, e o resto das torcidas, que seca, seca, vibra e comemora gol do nosso adversário com emoção similar se fosse seu time que estivesse marcando.

Por essas e outras, acho que não é fácil o Corinthians ser campeão, mas vejo que estamos no camimho certo. É só manter o foco, administrar bem a situação nos momentos de turbulência e ir à luta. Vai Corinthians. Com força, humildade e obediência tática. Não para, não para, não para.

Vai agora uma patriotada de corintiano emocionado com o desempenho do time. Quem tem Ralf não precisa de Ramirez e Lucas Leiva. 

Tomara que os europeus não levem nossos jogadores, tomara que o Timão passe despercebido pela imprensa esportiva, que vive inventando crises no Parque São Jorge. Tomara que o Juca Kfouri, que só a cada dez anos fala bem do Corinthians, como fez dia destes e que foi postado aqui na Casa Corintiana, não fale nada do nosso do time e se ocupe em criticar a diretoria, a Copa do Mundo no Brasil, o estádio do Timão, o governo, a seleção, o scambau.

Pra fechar, salve Tim Maia: "Fiquei esperando, pra te ver sorrindo, pra te ver cantando..."

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Corinthians, o único - texto de Juca Kfouri publicado na Folha de S. Paulo em 27 de junho de 2011




Quando ganha, quando perde e até nos triunfos dos rivais, o alvinegro mostra ser clube único

ÚNICO INVICTO entre os paulistas neste Campeonato Brasileiro; único time a derrotar, e golear, o líder São Paulo até aqui; único a jamais ter feito a festa que os santistas fazem pela terceira vez, assim como os tricolores já fizeram outras três e os palmeirenses ao menos uma; este é o Corinthians, único também entre os grandes de São Paulo sem casa própria.
E foi no Pacaembu, na casa que virou sua sem sê- -la, que o Timão se aproveitou dos desfalques são-paulinos e o venceu sem dificuldades depois que o tricolor ficou com dez em campo, ainda no primeiro tempo.
Os 5 a 0 foram a exata tradução da superioridade alvinegra, coroada com olé e uma infinidade de bolas entre as pernas.
Pois o Corinthians é tão grande, e aparentemente tão mais importante que os rivais, embora não possa concorrer com nenhum deles na relevância dos troféus conquistados, que impressiona como nenhum de seus adversários festeje coisa alguma sem fazer questão de lembrá-lo.
Se é ainda polêmica a tese freudiana sobre a inveja que a mulher teria do pênis, parece indiscutíveis os ciúmes que o tamanho da torcida corintiana desperta em seus concorrentes.
Porque não há outra explicação para as inúmeras agressões à nação corintiana em meio aos mais que justificados festejos praianos, assim como acontece quando a festa é alviverde ou tricolor – ou até mesmo rubro-negra e colorada (de norte a sul).
Se é raro que o Corinthians tenha uma direção que chame a atenção por suas qualidades, como na época dourada da “Democracia Corinthiana”, é frequente que se vejam apontados entre os defeitos do seu comando os mesmos que se apresentam nos demais clubes.
E se o Corinthians não é o único dos grandes paulistas a conhecer a segunda divisão, só ele ganhou o primeiro Mundial de Clubes da Fifa, apesar de também apenas ele ter o título contestado.
Quem sabe um dia o Corinthians seja visto como mais um, depois de ganhar sua Libertadores e inaugurar o seu estádio, sobre o qual, com razão, pairam as mesmas críticas que um dia recaíram sobre o Morumbi, justa ou injustamente.
Porque imaginar o Corinthians com torcida menor do que alguém em São Paulo é perda de tempo, o que deixa um único caminho aos rivais: o de se dar conta de que se nem festa são capazes de fazer sem lembrar a existência corintiana é porque importante mesmo é quem é sempre lembrado.
                                                                           http://blogdojuca.uol.com.br/

Vitória contra o Bahia com gol de pênalti de Chicão dá liderança ao Timão


O Timão é líder. Não vemos ninguém na nossa frente. Depois de seis rodadas, o invicto time comandado por Tite assume a liderança e com um jogo a menos. São cinco vitórias e um empate. Um aproveitamento de 89 %.

O jogo contra o Bahia, no estádio Pituaçu, foi muito difícil. O próprio Tite concordou que o empate seria o resultado mais justo. Mas, justiça no futebol não existe. Então, quando a sorte sorri pra gente, vamos agradecer, virar a página e partir pra outra. Chicão bateu o pênalti e por pouco o goleiro Marcelo Lomba não pega.

O goleiro Júlio César fez uma partida irrepreensível. Fechou o gol como vem fazendo nos últimos jogos. A zaga se segurou como pode e o Ralf foi de novo um leão. Liedson mostrou a costumeira disposição e o resto do time  jogou mais na vontade do que na técnica. O plano tático também foi para o espaço na etapa final.

Vai Corinthians! Na humildade, sem muito brilho, mas muito eficiente. Até agora, ninguém está dizendo que temos o melhor time do Brasil. E não temos mesmo. Melhor é o Santos, campeão da Libertadores, que está jogando desfalcado porque seus principais jogadores estão nas seleções principal e sub-alguma coisa.

Caro amigo da Casa Corintiana, repare no vídeo aí de cima o desânimo do Cleber Machado ao narrar o pênalti do Lomba no nosso atacante. Vai Corinthians!!

domingo, 26 de junho de 2011

Massacramos o São Paulo com três de Liedson e frangaço de Rogério Ceni




Salve, salve amigo da Casa Corintiana, vencemos o Sâo Paulo, líder do Brasileirão. Um show de bola. Poderia ter sido mais do que 5 a 0. Nosso time jogou o fino da bola, principalmente no segundo tempo. Na etapa inicial já dava para acreditar que a tarde no Pacaembu seria alvinegra.

Carlinhos Paraíba foi expulso, justamente expulso, e tudo ficou ainda mais fácil. O São Paulo estava todo remendado, sem vários titulares. Carpegiani, o técnico que ficou explicando, explicando depois do jogo e não conseguiu explicar a lavada de 5 a 0, optou por escalar garotos da base tricolor. Deu no que deu.

Liedson é fera. Não perde oportunidades. Danilo fez um golaço e Jorge Henrique, o melhor em campo, foi premiado com um frangaço do Rogério Ceni, que merecia ter sido expulso por ter feito aquela gritaria toda com o árbitro depois da expulsão de seu companheiro.

A goleada poderia ter sido maior. Poderia ter sido mais. Poderia ser ainda mais histórico. Um 8 a 0, por exemplo. Aqueles passes no meio-campo poderiam ter sido até mais objetivos para arrasar de vez. "Quando sentires fragilidade do seu adversário, lembra-te de que ele te dizimaria se fosse o contrário".

Sabe de quem é essa frase: acabei de inventar. Hahahahahaha. São os tais surtos eufóricos advindos da retumbante, exponencial e majestosa, como diria o inesquecível Fiori Giglioti.  Mas, valeu os 5 a 0. Estamos invictos, com 13 pontos e um jogo a menos.

Depois de ver a festa santista, os corintianos queriam um resultado para diminuir a nossa tristeza por não termos ido adiante na Libertadores e por ver o competente Peixe do Muricy Ramalho campeão. Aliás, como eles falam do Corinthians!!! Até comemorando um título tão importante o Timão não é esquecido. Fazer o quê? Que culpa temos se somos imprescindíveis até nas comemorações dos adversários.

Ganhar do São Paulo é muito bom. Ganhar de qualquer um é muito bom. Quarta-feira tem o Bahia, na casa deles. Estamos motivados. Sabemos que o campeonato só está no começo. Nosso time está acertando, muita coisa ainda vai acontecer. Nossas derrotas são as mais difíceis de administrar. O agito é grande quando perdemos, o time todo sente, a comissão técnica fica a perigo, a diretoria é questionada.

Por isso, é preciso vender caro cada revés, mostrar todo o esforço independente do adversário e do local. A crise vive a rondar o Corinthians. A cada dia temos que mantê-la a distância. Por isso, vitórias como a de hoje são um bálsamo para a alma corintiana. Vai, Corinthians!!

domingo, 12 de junho de 2011

Flu cai diante do Timão. Estamos na vice-liderança



Vai Corinthians! O Flu caiu na armadilha do Tite. O Timão marcou a saída de bola do Fluminense, fez dois gols com William e no segundo tempo se segurou, manteve o resultado. Afinal estamos falando de Tite, o pragmático, o econômico, o eficiente que não é dado a rompantes de beleza futebolística. O negócio é ganhar. O espetáculo é um detalhe.

O Timão é determinado. O time todo volta para marcar. O time é formado por cães de guarda que não deixam a bola entrar na área. E quando entra a zaga está bem posicionada. E quando a zaga titubeia, o Júlio César pega. São 10 pontos. O Timão é vice-líder.

São três vitórias e um empate num campeonato difícil. Agora, vamos folgar no domingo porque a CBF vai deixar o Santos de fora para disputar a final da Libertadores. Acho justo. O bom é pegar o Peixe com Neymar e o Ganso recuperado. Aí não tem choro de santista. Aliás, santista pegou bronca de corintiano depois do eterno 7 a 1. Eles não se conformam. Por mais que nos vençam, o 7 a 1 está entalado. E assim será por muito tempo.

Amigo da Casa Corintiana, o Timão não enche os olhos nem do mais fanático torcedor, mas é muito bom começar com o pé direito o Brasileirão. Só vemos o time que tem um estádio no Morumbi na nossa frente. Mas, deixa estar, daqui a pouco a gente passa eles também.

Agradeço aos novos companheiros que estão acessando a Casa Corintiana. A casa vai ficando cada vez maior. Já avisei os torcedores do porco, do peixe e dos que torcem para um time que tem um estádio no Morumbi que são bem vindos, mas que aqui só falamos do Timão. Se quiserem aprender um pouco mais da história gloriosa do Campeão dos campeões é só clicar em cima das fotos. Valeu! Até a próxima vitória.
Vai Corinthians!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O espetáculo do futebol nas jogadas de Ronaldo, o Fenômeno

Ronaldo, que teve a honra de jogar no Corinthians - ou foi o Timão que teve a honra de tê-lo no seu final de carreira? - assombrou o mundo com seus gols e suas jogadas. Este vídeo é uma ótima oportunidade para quem não o viu jogar. O Fenômeno foi um espetáculo, escrevendo uma bela e inesquecível página do futebol. Ronaldo é admirado por todos os que amam o futebol, por todos os que conseguem pôr o esporte acima das paixões clubísticas. Em certos casos, danosas paixões clubísticas. Viva o futebol! Viva Ronaldo Nazário!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

boas notícias: estamos na liderança, o Edno foi embora, Danilo está jogando bem



Olá, amigo da Casa Corintiana, o Timão conseguiu um empate no Engenhão contra o Flamengo. Jogo bem disputado, mas de pouca qualidade técnica. Nessas alturas, qual corintiano ou quem torce para o resto está preocupado com qualidade técnica. O que vale é obter os três pontos. Quando não der, um empate vai bem.

O Pet fez sua despedida. Só faltava levar um gol do cara no seu último jogo. Estava pouco preocupado com o fim de carreira do Petkovic. Eu achava que ele tinha parado há pelo menos uns três anos. Minha preocupação foi com as estreias do Welder (assim que se escreve?) e do Edmilson. Gostei. Daqui a pouco, quem sabe, aparecem na Seleção. Lembram do Jucilei, que ninguém apostava um euro ou um guarani no cara?

O Edno foi embora do Corinthians. Foi tarde. Aliás, não devia nem ter sido contratado. Nada contra o moço, que parece ser gente boa, mas a sua vocação para não jogar nada com a camisa do Timão é impressionante. O moço apresentou um futebol ridículo. Edno está de volta à Lusa de onde saiu brigado com a torcida.

Quem sabe lá ele joga. O duro é saber que o seu passe pertence ao Corinthians. Daqui a pouco ele volta. Aí aparece um treinador de bom coração e coloca o Edno no elenco para o desespero geral da nação corintiana.

O Timão é líder mesmo sem as estreias de Alex, do gordão Adriano, do tal do Sheik que entrou alguns minutos contra o Flamengo, e do goleiro Renan. Será que precisava contratar outro goleiro. Acho o Júlio César um bom goleiro.


Tem que melhorar alguns fundamentos, principalmente a reposição de bola, mas temos que ter paciência. É um prata da casa, que realmente ama o Corinthians, algo difícil de se ver hoje em dia. Queria que o JC fosse como o Marcão é para o Palmeiras e como o herói dissimulado é para aquele time que tem um estádio no Morumbi.

Parem de me perguntar pra quem eu vou torcer na final da Libertadores. Tenho mais o que fazer, já tenho o Corinthians que me basta. Se o Santos é Brasil, o Timão é da República do Corinthians. Vença quem vencer, perca quem perder. Se o contrário fosse, nós corintianos saberíamos para quem o resto torceria. Então, deixe-me em paz. A Libertadores só vale quando o Timão está nela. E o sonho nunca termina.

Estava esquecendo de mandar um abração para o zagueirão Leandro Castán. Um conselho: para com espingarda de chumbo. Vai fazer coisa melhor no dia de descanso. Um conselho para o Paulinho: jogue mais bola que a tua batata está bem assadinha. Um conselho para o Morais: não desista, você tem bola pra ser titular. Um conselho para o Danilo: você melhorou muito este ano; portanto, mantenha o foco. Um conselho para o Júlio César: desesperar jamais, aprendemos muito nesses anos. E chega de conselhos. Vai Timão!!!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Timão vence Coxa por 2 a 1 na segunda rodada do Brasileirão


Vencemos o Coritiba por 2 a 1 e estamos entre os primeiros do Brasileirão. Aviso ao amigo da Casa Corintiana que não assisti a partida, mas pelo que os corintianos me disseram a coisa não foi nada fácil. E o árbitro deixou de marcar dois pênaltis para o Timão. Vi só o finalzinho. O Anderson Aquino mandou uma bola na trave. Por pouco o Coxa não empata.

Importa que vencemos duas num campeonato muito difícil. Um bom começo de uma longa jornada. Não temos time para ir muito longe. Os reforços não são de empolgar, o elenco é muito limitado e a diretoria não dá nenhuma impressão de que vai investir. Enquanto isso, vamos com o que temos.

Agora, a pergunta que não quer calar: o que o Edno estava fazendo em campo? Como sempre, nada. O Tite tem essas esquisitices. Manter um cara no elenco que comprovadamente é terrível de ruim.

Para encerrar essa postagem: gostei da cor do novo uniforme do Corinthians. Aqueles malucos que invadiram o gramado no final disseram vade retro para a nova camisa? Nada, disseram para o Edno ir embora.

domingo, 22 de maio de 2011

Começando de novo - Gauchada azul cai diante do Timão no Olímpico


Retornando aos trabalhos na Casa Corintiana depois de uma semana bem difícil, aguentando gozações de todas as torcidas pela derrota na decisão com o Peixe.

Mas a gente levanta a cabeça, se instala no sofá, liga a televisão para assistir o Timão. Afinal, somos torcedores em qualquer hora, qualquer situação, qualquer ocasião, felizes ou com ressaca por uma derrota sofrida.

Somos torcedores até para aguentar as baboseiras que narradores, comentaristas e entendidos de arbitragem  dizem antes, durante e depois do jogo.

Enfrentamos o Grêmio, no Olímpico, e vencemos. Jogo complicado. Aguentamos a pressão do primeiro tempo. Daí o árbitro inventou um pênalti para os gaúchos.

Então surge esse lutador Liédson. Consegue um pênalti e faz um golaço. Poderíamos ter ampliado jogando no contra-ataque, mas o Grêmio não deu sustos. Controlamos o jogo. Nisso o Tite é mestre. Depois que a gente está na frente do placar, é difícil levar a virada.

Tenho uma teoria, que pode parecer pessimismo ou pequenez, mas o Brasileiro é tão parelho que temos que contar ponto a ponto como se jogássemos para não cair para a Série B. Se nessa soma der Libertadores, muito bom. Se der o título, é a glória.

Os times têm de encarar o Brasileiro com humildade, têm de saber que cada partida é uma decisão. O campeonato não têm grandes times. De repente, um considerado pequeno se acerta e vai para as cabeças. E um grande, cheio de pompa, cai pelas tabelas.

Remember 2007? O Timão visitou a Segundona e é muito ruim. Por isso, considero a vitória em Porto Alegre muito importante. Além de espantar um início de crise (no Corinthians, qualquer declaração vira crise), a equipe vai animada para a próxima sem a pressão depois de uma derrota.

Abraços gerais aos habitantes da República do Corinthians. Falando nisso, um santista me perguntou na quarta-feira passada se eu ia "secar" o Santos contra o Once Caldas. Disse pra ele: "Rapaz, faço parte de um país chamado Corinthians, com 35 milhões de torcedores e você acha que eu vou ficar perdendo tempo com coisas menores."

Ser corintiano já basta. Como sempre digo aqui na Casa Corintiana. O Timão é tão grande que o resto é resto. Respeitamos nossos adversários, mas temos mais com o que se preocupar.

O respeito pelos outros advém do seguinte fato: Como poderíamos aquilatar a grandeza do Corinthians se não existissem adversários capazes de lutar com a gente e até mesmo nos vencer?

A grandeza do Timão não está somente nas grandes vitórias, nos inesquecíveis títulos e nos fenomenais jogadores que tiveram a honra de vestir a camisa alvinegra. Está também nas terríveis derrotas que nos tiraram conquistas.

É a soma de tudo isso que faz o Corinthians. A gente vai escrevendo a história do Timão. Uma história única. Essa é a nossa grandeza.

Começou mais um Brasileiro. A sorte está lançada. Afinal, o futebol é um jogo. O jogo tem muito de sorte também. A vida é um jogo. Vai Corinthians, vai começar de novo!

domingo, 15 de maio de 2011

Que pena, Timão!


Que pena, amigo da Casa Corintiana. Fazer o quê? O Peixe mereceu, jogou melhor. Não faltou raça. O time deles é melhor. Por essas e por outras derrotas que eu sempre digo: quando a gente conquista um título, tem que comemorar muito. Cessaram os rojões aqui perto de casa. Se fosse o Porco, o barulho seria maior, a gozação seria maior, a chateação seria maior. Um santista acabou de passar, de carro, buzinando. Se fosse o São Paulo também não ia ser fácil. 

Ganhar do Corinthians é a glória suprema dessa gente que vai torcer sempre para os coadjuvantes, sejam campeões ou não serão sempre secundários no espetáculo que é o futebol. O Timão será sempre protaganista, independente da sua situação na tabela de classificação. Nós contra o resto. Sempre. 

O tempo vai deixando a gente mais conformado, mais esportista. Vai fazendo a gente entender que as duas principais leis do esporte são estas: lutar até o fim pela vitória e quando ela escapar saber perder. Estou sabendo perder. Não é fácil, mas cada dia é um aprendizado, cada campeonato o couro vai ficando mais duro, aguentando as lapadas. Assim é o esporte, assim é o futebol.

Vai, Corinthians. Aqui continua tendo um bando de loucos.




domingo, 8 de maio de 2011

Timão fica no zero com o Peixe. Vamos para a Vila em busca do título - Sonhar não custa nada

É amigo da Casa Corintiana, que jogo, hein!! Corinthians e Santos fizeram uma partida vibrante no Pacaembu, graças principalmente ao árbitro Wellington Abade, que marcou poucas faltas. O cai-cai dos dois lados foi inteligentemente ignorado e o jogo ficou livre. Aí apareceram chances para os dois ataques. O Timão precisava fazer o resultado em casa e o Santos tem um forte contra-ataque. Se o placar terminasse em 2 a 2, 3 a 3, seria mais justo.

O treinador do Santos, Muricy Ramalho, de novo saiu reclamando. O bebê chorão agora reclamou do amarelo no Danilo, que não joga a próxima, reclamou do calendário brasileiro. Disse que não falaria mais sobre isso e ficou falando, falando, falando... Os clubes lutam tanto para chegar à Libertadores  e quando chegam, reclamam. Não é melhor se organizarem para as competições simultâneas?

Todos gostariam de estar na situação do Peixe. Numa final de uma e com boas chances de chegar à final de outra. Não, ele prefere reclamar, chorar. Fazer o quê? Enquanto ficarem supervalorizando técnicos vamos ter que conviver com os bebês chorões. O Santos é o melhor time do Paulista e o seu treinador é a antítese da alegria e da elegância. Bem que ele poderia colaborar para que o futebol ficasse menos nervoso. Que bom seria se sua simpatia fosse proporcional à sua competência. Mas, assim é a vida. Não podemos cobrar aquilo que as pessoas nunca vão poder nos dar. Faz parte, como já dizia o sábio Bam-Bam.

Agora, vamos para a Vila Belmiro decidir o campeonato. Na quarta-feira o Santos tem que jogar com o Once Caldas, na Colômbia. Bom pra nós. O Peixe vai se cansar mais um pouco e poderemos equilibrar a técnica deles com o nosso preparo físico.

Os desfalques, principalmente de Ganso, podem complicar para o Santos, mas será uma partida dificílima. Os analistas do óbvio e os "chutadores" dão o Peixe como favorito. Que assim seja. Vamos manter a humildade, até porque nosso time é limitado, e fazer o jogo que pode nos dar o título.

Que jogo fez o Castán, hein, amigo da Casa Corintiana? Acabou com o tal do Zé Love. Ganhou todas e ainda foi à frente. Chicão também foi bem. O Wallace, coitado, teve que marcar o serelepe Neymar, o melhor jogador do Brasil na atualidade. O Fábio Santos continua devendo. Se existisse uma caixinha para pagar por cruzamento errado, o Fábio Santos estaria inadimplente. Ralf manteve a sobriedade.

Jorge Henrique fez uma boa partida, coisa que não acontecia há algum tempo. Bruno César estava bem e não precisa ser substituído, mas Morais foi ótimo. Já Dentinho, novamente ficou devendo. Está guardando tudo para domingo na Vila. William não comprometeu, assim como Ramirez. Paulinho fez o costumeiro feijão com arroz.

Liédson, o lutador de sempre. Quase fez um golaço. Um canhotaço que acertou a trave. Não falei do goleiro Júlio César. Não, porque ele não precisou fazer nenhuma defesa. A que ia entrar o Chicão salvou pra ele. Nossa pontaria é que não está bem calibrada. Um aviso ao time: treinem mais chutes de fora da área. Hoje, erramos muito. Tivemos chances de marcar de longe, o Santos deu espaço, mas não soubemos aproveitar.

O Tite armou bem o Timão. Se nosso elenco fosse um pouquinho mais qualificado, teríamos vencido. Ainda bem que o Tite esqueceu do Edno. Temo que elogiar o fato do Corinhians ter um padrão de jogo e, assim como o Santos, a equipe sabe jogar contra-atacando. Este é um fator importante que pode fazer a diferença na Vila. Sabe como é, estádio cheio, adversário motivado, torcida gritando, um descuido na defesa e olha nós encaçapando os meninos e velhinhos da Vila.

Sonhar não custa nada, como dizia o samba-enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel, em 1992. Confira aí o belo samba. Que ele nos inspire para conquistar mais um título paulista.
Vai Corinthians



domingo, 1 de maio de 2011

Casa Corintiana em festa - Timão despacha o Porco e está na final do Paulista


Caro amigo da Casa Corintiana, é com o coração transbordando de alegria que escrevo estas linhas. Desclassificamos o Palmeiras do Felipão e de um jogador chamado gladiador. Diante de um Pacaembu lotado de torcedores do time que tem um suíno como mascote, o Corinthians conquistou a vaga para a final contra o Santos.

Acabo de ouvir um idiota dizer que o árbitro Paulo César de Oliveira prejudicou o Palmeiras. Aí pensei: a vida é assim. O jogo é um só, mas são diferentes as interpretações. Tenho que entender isso. Mas que é difícil, lá isso é.

Acredito que até o mais fanático torcedor do Palmeiras deve estar revoltado não com o árbitro, mas com o zagueiro Danilo, que bate sem dó nem piedade e hoje quis tirar um osso da perna do Liédson. Contra o Mirassol, o Danilo tinha que ser expulso e não jogaria hoje. Ele deu uma entrada no atacante Marcelinho que deveria ter sido aberto um boletim de ocorrência. O juizão nada deu. Hoje, o árbitro, com personalidade, sem medo da pressão de 30 e poucos mil alviverdes, o mandou com inteira justiça para o vestiário.

Pra não variar, o Timão não jogou bem, mas o Palmeiras também não. Logicamente, se Danilo não tivesse sido expulso e se Valdivia não tivesse se machucado as chances de vitória do Porco seriam maiores. Valdivia, aliás, inventou uma esdrúxula jogada, a tal chute no vácuo, no vento, sei lá o nome que se dá pra isso, e teve que sair mais cedo e pode desfalcar o Palmeias na Copa do Brasil.

O nosso time não jogou bem, mas a costumeira raça esteve presente. A equipe esteve bem abaixo do que pode produzir. O importante é que vencemos o Palmeiras. Contra o Santos é outra história. Vamos começar a pensar no Peixe amanhã. Hoje, temos que comemorar.

Fomos magníficos na cobrança de penalidades. Uma mais bonita do que a outra, até que Júlio César resolveu acabar com a brincadeira, fazendo uma defesa até certo ponto tranquila. Uma passagem merecida para a final. Se fomos inferiores no jogo, até mesmo com um jogador a mais, tivemos mais calma e confiança no momento decisivo.

Despachamos o Palmeiras, Felipão e o tal gladiador. Nosso time não é o melhor do Campeonato, mas é o osso mais duro de roer. Como diz um amigo santista: "O Corinthians você tem que matar no ninho, se deixar criar asas ele cresce." É isso aí, crescemos, estamos nas paradas.

Voltando ao assunto: você acredita, amigo da Casa Corintiana, que um cara disse na televisão que o Palmeiras foi prejudicado? Disse, sim. E o que é pior; dizem que o cara é corintiano. Pelo amor de Deus. A gente não precisa de torcedor assim. Isenção é uma coisa, jogar de bandido pra fazer moral com os adversários é outra.

 Aqui perto de casa, quando o Palmeiras abriu o placar, ouvi alguns fogos de artifício. Quando o Corinthians empatou, tudo silencioso. Ganhamos nos pênaltis e acho que a comemoração foi só minha. Dei um berro daqueles. Tipo extração de dente sem anestesia. Analiso o seguinte: como o nosso time é só esforçado, os corintianos estão guardando tudo para a final. Nada de comemorar na véspera. Só depois do apito final do Paulistão 2011. Que assim seja no domingo que vem.

Depois dos desabafos, elucubrações, análises vãs, corintianismo latente e otimismo (espero que contagiante), me despeço desejando-lhe uma boa noite. A gente sofre muito, mas um jogo desses é pra renovar as esperanças. Vai Corinthians!!!

E um idiota disse que o Palmeiras foi prejudicado. Isso não me sai da cabeça. E dizem que o idiota é corintiano. Não pode ser. Abração, Fiel. Abração, parceiro da Casa Corintiana. Ganhar do Palmeiras é muito bom.

sábado, 23 de abril de 2011

Timão valente e descontrolado bate Oeste e vai para a semifinal do Paulistão



É, amigo corintiano, parceiro da Casa Corintiana, o nosso time é muito lutador, tem muita garra. Vencemos o Oeste de Itápolis, uma equipe também aguerrida, e vamos esperar o Palmeiras ou o Mirassol. O pega no Pacaembu foi de uma grande correria. Sobrou vontade e faltou uma certa tranquilidade. Infelizmente não temos um jogador para "segurar" o jogo, não temos um craque para aproveitar o desespero do adversário e daí criar jogadas de gol. Tivemos chances, desperdiçamos bisonhamente, mas muito mais pelo recuo do Oeste, que deu campo para que entrássemos na área.

Tudo bem, não são muitas as jogadas criativas. Em compensação temos um time com um espírito de luta incomum, um time que vai pra dentro do adversário, que não pipoca, que não fica reclamando da arbitragem. Isso é um mérito. Isso pode fazer toda a diferença. Não temos craques, mas temos luta. Dos quatro grandes, estamos no mesmo patamar daquela equipe que tem um porco como mascote. Os dois (o Timão e aquele que um dia se chamou Palestra) meio que se equivalem na força, na vontade, na luta. Se eles passarem pelo Mirassol (tomara que tenham uma bela surpresa na Páscoa), teremos um jogo de muita correria, muita marcação, gols de bola parada, nada criativo, muita pegada. Estilo destes dois treinadores gaúchos.

É impressionante a garra do Liédson. Um exemplo para todos. Os demais jogadores devem pensar assim: "Se o cara magrinho, já indo pro final de carreira, com o pé de meia feito, já foi campeão no Parque São Jorge e ainda por cima tem uma certa fama na Europa, luta desse jeito, vou ter que fazer no mínimo igual a ele." Aí, sai da frente que o Timão atropela. Dá gosto ver o time batalhar pela bola. Tá certo que depois falta controlar o jogo, mas os jogadores não param enquanto não retomam a pelota. Um recado para o nosso goleirão Júlio César, merecidamente titular: "Pô, Júlio, reponha a bola com mais calma. Assim você complica o jogo e mata a gente do coração".

Hoje é o dia de São Jorge, o santo protetor do Corinthians. Valei-nos, São Jorge. Vamos em busca do título que temos obrigação de conquistar. Os outros três estão envolvidos em outras competições e podem justificar a perda do Paulistão. Nós, não. Temos que fazer valer a velha máxima de "campeão dos campeões". Aqui, ali e acolá tem bandos de loucos esperando esse título. Vamos vencer apesar das nossas limitações. Vamos correr mais, mostrar maior dedicação para equilibrar nossas carências. Vamos nessa. Quem viver, verá. Vai, Timão!!!